Diversidade. Respeito. Empatia. Educação. Esses são termos que andam em falta no cotidiano de alguns brasileiros. No entanto, esse comportamento não é recente. Desde a vinda dos portugueses ao Brasil, os índios sofreram com o massivo preconceito e a subjugação. Desse modo, o que ocorreu se reflete ainda hoje e tem como consequência a escolha de representantes políticos conservadores e uma população ainda temerosa quanto ao que foge dos padrões. Em primeiro lugar, os brasileiros andam apreensivos e resistentes a elementos que lhes são diferentes, o que culminou na escolha de representantes bem conservadores. Consequentemente, é comum observar notícias como a lei que aprova o tratamento da homossexualidade como doença. Parece que o país vive um retrocesso quanto aos direitos e a individualidade de cada um. Outro descaso de âmbito político é a lei que o presidente Temer tentou sancionar, sobre a venda de terras amazônicas. Nessa lei reservas indígenas seriam vendidas, o que demonstra a falta de consideração dos adeptos da medida pela cultura e identidade de alguns grupos sociais. Entretanto, alguns esforços vêm sendo realizados na tentativa de quebrar as barreiras da intolerância. Como é o caso da novela "A Força do Querer", na qual a personagem Ivana se torna Ivan. Isto é, a mídia está colocando em evidência a questão dos gêneros e a importância do respeito às escolhas individuais. O aplicativo de comunicação "Whatsapp" também está atuando na questão da diversidade, existem agora emoticons de famílias com todas as configurações possíveis para se colocar nas conversas. Esses tipos de ações são fundamentais para alcançar o amor fraterno que Nelson Mandela mostrou para o mundo. Em suma, apesar do conservadorismo de algumas pessoas da população e seus representantes políticos, existem ações que evidenciam o respeito ao próximo e suas singularidades. Para sanar os problemas, a mídia pode por meio de novelas e filmes, abordar temas da valorização das diversidades para que a população questione seus preconceitos e os debata. Além disso, os governantes devem deixar suas opiniões no âmbito particular e governar para todos, por meio de leis fortes a respeito da discriminação. Somente dessa forma, os brasileiros irão atender aos apelos de Mandela.