É incontrovertível que, hodiernamente no Brasil, há um aglomerado de indivíduos que intermedeiam na existência de outros sujeitos, porém, quando se trata de suas peculiaridades ímpares, perfazem-se intolerantes, pois não possuem alteridade pelo próximo. Substancialmente, é apropriado ressaltar que os indivíduos que portam diferenças de cor, de religião e de orientação sexual são os mais vitimados, estatisticamente de acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP), nesse contexto, a teoria iluminista do filósofo francês Voltaire, expressando que a tolerância faz o homem um ser compreensivo e consequentemente atuaria como solução para a doença feroz da intolerância se faz imprescindível para melhor percepção do atual corpo social. A intolerância atinge diversos grupos populacionais, uma vez que se exterioriza por meio de diversos canais, ferindo a isonomia inerente aos cidadãos, visto que proporciona um ambiente inseguro para as minorias. Além do mais, a falta de investimentos governamentais em educação contribui para que haja uma maior dificuldade no combate à intolerância que abrange o país. Destarte, medidas de intervenção fazem-se necessárias para resolver a problemática. Diante dos argumentos supracitados, é inegável que o Ministério da Educação deve elaborar uma nova disciplina, para o ensino fundamental e médio, que trate de intolerância e a pluralidade com intuito de minimizar os casos de preconceito e extinguir a violência em na sociedade. Ademais, é importante que a mídia por meio de novelas e seriados, transmita e propague a diversidade sociocultural, com o propósito de elucidar e desmistificar receios populacionais.