A miscigenação do nosso país é completamente diferente dos outros, primeiro porque temos a maior população em variedades de etnias e religiões, e do outro lado formamos laços culturais com diferentes povos nos tempos de hoje e nos de antigamente. Um dos problemas que se discute é a intolerância sobre esta “mistura” que se desenvolve na religião, opção sexual, cor da pele, entre outros. Apesar da Constituição Federal de 1988 assegurar o livre arbítrio de ir e vir como também a escolha para adotar como opção a religião que melhor lhe considerar existem muitos preconceitos e discriminação para com as culturas no Brasil. Por conta deste fator, existe muitas violências, um exemplo claro que saiu no noticiário foi dos Índios que foram queimados em uma praça no Rio de Janeiro no ano de 2009, por não serem considerados “normais” e adotarem culturas diferentes dos demais. As instituições escolares desenvolvem ao longo do ano letivo vários projetos a maioria com objetivo de diminuir a intolerância todos comemorados em datas específicas, por exemplo o dia da consciência negra, em novembro. Logo após, as específicas datas são inexistentes as discussões sobre o assunto que envolva tolerância, e a escola volta-se para as aulas rotineiras de assuntos de objetivos restritos na aprendizagem na leitura, escrita e cálculos, apenas. O principio da tolerância ao próximo começa no meio familiar e aprimora-se na escola com ensinamentos de respeito enquanto escolha da cultura do próximo, respeitando também a deficiência do outro e aderindo a inclusão destas pessoas ao meio, considerando que todos nós somos iguais perante a lei e que a cor da pele não deve ser motivos para discriminação. Em suma, se cada um fizer a sua parte conseguiremos erradicar a intolerância no nosso âmbito escolar, familiar e social, mas para que isso aconteça é necessário que seja debatido a conscientização própria que todos nos somos seres humanos e temos os mesmos direitos e deveres perante a sociedade e necessitam serem cumpridos.