De acordo com o filosofo Voltaire, a tolerância é o apanágio do homem. Nessa perspectiva, a pluralidade e o seu reflexo histórico no Brasil, esta diretamente ligada aos altos índices de racismo, ferindo assim, a unidade nacional e os preceitos éticos e morais da nossa Constituição. Em vista disso, evidencia-se também, casos de intolerância, movidos por diferenças sociais, sedimentado na estratificação da sociedade nacional. Segundo o escritor Albert Camus, sempre acabamos adquirido o rosto de nossas verdades. Sob tal ótica, é inegável que o racismo no Brasil, tenha ligação com a pluralidade e com sua historia de formação, haja vista, a colonização que se deu pela escravidão tanto de índios como de africanos, indubitavelmente assim discriminação racial. De fato, nos séculos que se seguiram, houve um grande aumento no numero de imigrantes, decorrente de perseguições religiosas, guerras e entre outros, culminando destarte na sociedade atual, multipolarizada e intolerante. Logo, é necessário, que se haja um espirito de nacionalidade, que una os diversos grupos étnicos, para que se prevaleça, os direitos perpetrados em nossa Carta Magna. O filosofo Rousseau, disserta que, ´A natureza, fez o homem feliz e bom, mais a sociedade deprava-o e torna-o miserável`. Diante disso, a sociedade brasileira, se encontra mau dividida socioeconomicamente, evidenciando de forma latente, as mazelas de grande parte da população, sendo a razão dos casos de discriminação social. Inquestionavelmente, a realidade retratada pelas mídias, sobre o modo diferenciado, em que cada classe social é tratada, seja pela saúde, em moradia ou segurança, mostra um quadro de intolerância e discriminação, para com a população economicamente mais baixa. Portanto, é irrefutável, que se tem a necessidade, da redistribuição de renda para a população, assim como a reeducação de valores éticos. Paradoxalmente, nos argumentos supracitados, a cultura nacional e as leis brandas para esses crimes corroboram, com o aumento significativos dos casos de violência tendo como justificativa a intolerância. Convém, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil por meio de protestos e referendos, exija do poder Legislativo, leis que tornem, os casos de intolerância crimes hediondos. O Ministério da Educação, definir programas de palestras e oficinas, nas escolas que visem contemplar a igualdade em todos os parâmetros. As ONGs, por meio da distribuição de cartilhas e eventos em comunidades, divulguem, a comunicação e o respeito entre os diferentes.