Na Antiguidade Romana, a educação era restrita a um único grupo social: a elite. Assim, os demais habitantes do Império Romano não tinham acesso à educação. Hodiernamente, de forma contrária à situação retratada em Roma, o Brasil democratizou o acesso à educação, sobretudo com o advento da educação à distância (EAD), que propiciou maiores oportunidades de estudo para os cidadãos, por meio de sua flexibilidade, mas ainda encontra desafios, como a má qualidade do ensino em algumas universidades. Mormente, cabe pontuar que o ensino à distância no Brasil possibilitou para vários cidadãos o acesso a um curso superior, devido à sua flexibilidade e comodidade para o estudante. Nesse contexto, não há dúvidas de que a modalidade de ensino EAD é fator primordial para a democratização do acesso à educação, uma vez que 70% dos alunos de cursos EAD estudam e trabalham, segundo dados do Portal R7. Assim, é indubitável a relevância de tal modalidade de ensino para os brasileiros. Em contrapartida, vale salientar que a educação à distância no Brasil tem como principal desafio a má qualidade do ensino em algumas universidades, o que prejudica a inserção do aluno no mercado de trabalho. De acordo com dados do Portal G1, diversos cursos online não são devidamente qualificados e forma profissionais consideravelmente ineficientes. Diante desse cenário, é primordial que o Estado destine maiores investimentos para aprimorar o ensino à distância no país. Depreende-se, portanto, que o ensino à distância no Brasil é importante para democratizar o acesso à educação, embora tenha alguns desafios que precisam ser superados. Para sanar a problemática da má qualidade do ensino, urge que o Ministério da Educação deverá criar um projeto de capacitação para professores da modalidade EAD, por meio de parcerias com mestres em ensino de universidades públicas e privadas, com o fito de aprimorar a qualidade do ensino e, consequentemente, formar profissionais qualificados para o mercado de trabalho.