O trote universitário não é atual, segundo um professor da UFSCar, os candidatos aos cursos das primeiras universidades europeias, já tinham seus cabelos raspados e roupas queimadas pelos veteranos e os mesmos justificavam os atos, afirmando que eram medidas profiláticas, contra a propagação de doenças. Esses atos podem trazer sérios problemas, pois os alunos novatos que passam por este processo, podem ficar com traumas psicológicos e morais, sejam eles permanentes ou não. Mas por que o trote pode trazer riscos a saúde mental e moral? A razão disso, é justamente a agressão física ao jovem universitário, que depois de muito tempo estudando e se esforçando para entrar em uma boa universidade, se depara logo no início de uma nova etapa de sua vida, com um tipo de bullying, porém com um nome diferente. O pior é que o jovem universitário não tem como fugir do trote, porque se ele recusar a participação do evento, será perseguido o resto de sua vida na universidade. Eis aí a raiz do problema, ou o novato participa, ou sua vida na instituto vira um caos. Com tudo isso, ainda se tem a falta de fiscalização dentro das universidades, que é um dos fatores que impede a extinção do trote dentro da mesma. Outro ponto, é a liberdade que os professores universitários dão aos alunos, o que contribui para que o trote nunca deixe de acontecer. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O MEC (Ministério da Educação), em parceria com a polícia civil, poderiam iniciar o trabalho de fiscalização (no interior e no exterior das universidades) e de proteção aos alunos em geral (ter um cuidado maior e um olhar mais voltado para os universitários novatos), essas medidas já seriam o suficiente para acabar com o trote. E como já dizia Immanuel Kant : “o ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Mostrando assim, que os jovens precisam estudar e não serem torturados ao ingressarem na universidade. Autor: Levi Coutinho