Bulimia. Depressão. Anorexia. São essas algumas doenças que podem ser adquiridas por uma pessoa que busca incessantemente os padrões ditos como "normais" na sociedade atual. Diante disso, a pressão social e os meios de comunicação evidenciam tal impasse. De acordo com Emile Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Sob tal óptica, grande parte dos jovens, por estarem com sua personalidade em formação, muitas vezes, podem ser influenciados pelo grupo social ao qual está inserido, o que gera uma perigosa busca pelo padrão de beleza visto como ideal por eles. Dessa forma, o indivíduo querendo inserir-se em tal conjunto, tende a arriscar sua própria saúde, como não se alimentar ou até submeter-se a procedimentos cirúrgicos contingentes. Além disso, Karl Marx disserta sobre a alienação dos homens pelo capitalismo selvagem. Nessa apreensão, percebe-se que a mídia, cada vez mais sedenta pelos lucros, promove um padrão estético ao qual agrada a maioria. Prova disso, é a forte presença de modelos e atrizes muito abaixo do peso em propagandas. Desse modo, há sempre uma nova e moda e produto para que o telespectador possa se enquadrar, quando isso não acontece, ele acaba se frustrando, podendo, até, ficar com depressão. Urge, portanto, que os padrões de beleza atuais devem ser redigidos. Para tal, o Poder Legislativo, por meio de um plebiscito, deve criar leis que dificultam a inserção de propagandas que sejam persuasivas, diminuindo, dessa maneira, o número de pessoas influenciadas por elas e aceitando-se da forma que são. Paralelamente, é preciso que a mídia crie propagandas e ficções que retratem os caminhos perigosos na busca pelos modelos estéticos, promovendo, assim, discussões sobre o tema nas famílias. Ademais, o Ministério da Educação deve implantar em escolas palestras ministradas por psicólogos a fim de desenvolver o senso crítico dos alunos, logo, eles terão seus próprios raciocínios, decidindo o que buscar para si próprio de modo estético.