A concepção humana de beleza é, sem dúvida, mutável com o fluir das décadas. Padrões que no passado se sucediam por meio de um ideal de beleza, atualmente, apresenta uma percepção avessa àquela, configurando-se, assim, uma ditadura da beleza. Essa demanda contribui para o comportamento errôneo da população brasileira. Percebe-se, na contemporaneidade, um exagerado culto ao corpo e o descuidar da saúde mental. Pesquisadores apontam que o gasto com beleza supera em 18% os depositados na educação. Desse modo, tem-se uma população com ideais superficiais e também com baixo nível intelectual. Com isso, admite-se, no meio social, um aspecto nivelado de padrões de beleza. A aparência tem-se caracterizado até mesmo como requisito na admissão de funcionários. Há, também, pessoas que se sobrepõem às outras, por se julgarem mais belas. O corselet, mais conhecido como espartilho, muito utilizado pelas mulheres na idade moderna, proporcionou uma cintura mais fina, mas, também trouxe males à saúde. Quando o assunto é aparência física, muitas vezes, deixa-se de lado a preocupação com o bem-estar. Bulimia, anorexia e uso de medicamentos para emagrecer, são resultados da sobreposição da beleza. Nota-se, portanto, a necessidade de mudança na concepção imposta pelos padrões de beleza. O governo deve instruir a abordagem desse assunto e seus malefícios por meio de palestras em escolas e propagandas federais na mídia. Ao passo que, a sociedade vá a procura de informações com especialistas da área estética e da nutricional para conscientizar sobre a real problemática advinda desse padrão de beleza.