No conto de fadas “A Branca de Neve”, a madrasta com o desejo de ser a mais bela, encomenda a morte de sua enteada, a protagonista. Na vida real, pode-se ver algo semelhante, porém, as pessoas estão sacrificando-se para serem as mais bonitas. O Bisturi nunca trabalhou tanto. Pois, de acordo com a Isaps (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética) o Brasil é o segundo país com maior índice de cirurgias plásticas no mundo. Sendo assim, é evidente que a uma busca desenfreada pelo corpo perfeito. Mesmo as brasileiras sendo consideradas mundialmente lindas, permanece o desejo de igualar-se ao padrão ditado pela mídia e a indústria da beleza. E dessa forma, submetem-se a dietas “malucas”, anabolizantes e todo tipo de processo estético, que podem até levar a morte. Além disso, é valido destacar que, o culto a aparência afeta também a saúde psicológica. Porque, de acordo com o psiquiatra, Augusto Cury existe a Síndrome do Padrão Inatingível, onde homens e mulheres que sofrem com a doença, vivem frustrados com o físico. Também, é válido destacar, os casos de bullying que atingem todas as idades. Pois, pessoas que não possuem os fenótipos “perfeitos”, como: magreza, olhos claros e cabelos lisos, são considerados inferiores. Com isso, muitos indivíduos acabam desenvolvendo doenças como, depressão, bulimia e anorexia. Por isso, é importante que aja uma fiscalização quanto ao abuso da mídia na propagação desse fordismo da beleza. Portanto, fica claro, que a unificação do belo prejudica a saúde física e mental de todos. Sendo assim, a família e a escola devem conscientizar os seus, quanto ao respeito à pluralização de estilos, ajudando a criar uma opinião critica sobre o assunto. O SUS e a mídia podem divulgar informações sobre as consequências negativas que as cirurgias plásticas oferecem. E também, juntos devemos nos aceitar, pois dessa forma poderemos romper com esse fordismo e assim vivermos um toyotismo estético.