No Brasil, atualmente, se vê um padrão de beleza quase que impossível de ser conquistado. Este padrão é geralmente imposto pelas mídias, principalmente pelas redes de televisão e as revistas, estas quais geralmente apresentam estes padrões exclusivamente ao público feminino. Público este que por questões históricas e sociais, se vê muito a mercê dos padrões de beleza. Pois durante muito tempo na história a mulher foi apenas um cartão de visitas para demonstrar o poder e a dominação do homem. Sendo o homem mais imponente o que tem uma maior quantidade de mulheres bonitas em seu poder. Este pensamento deriva do meio natural no qual o macho mais forte, tem o poder sobre as demais fêmeas, facilitando a sua reprodução . Visto que de acordo com Charles Darwin a sobrevivência é do mais forte. A imposição desses padrões em si não é o problema. Pois muitas vezes estes padrões são apenas um retrato do que a sociedade acha saúdavel, e como atualmente ser saudavel é ser uma pessoa que pratíca exercícios físicos e se alimenta bem, o padrão tendência a seguir esta linha de pensamento. O problema realmente começa quando o próprio indivíduo se desprende de sua personalidade para se tornar apenas uma imagem "padronizada", podendo ocorrer por diversas razões, como baixa alta estima, que faz com que o indíviduo em si só consiga "viver" quando é desejado por outra pessoa. Por não ser um problema e sim um consequência da sociedade, não é possível desfragmentar os padrões de beleza. Pois mesmo que um não tenha mais efeito, sempre irá surgir outro que ocupará o seu lugar. Como exemplo, os tempos antigos, onde qual a mulher mais "cheinha" (por assim dizer) era considerada mais bonita, pois representava saúde, e fertilidade. Porém, logo depois que esse conceito foi quebrado, foi adotado o padrão atual de beleza, que é completamente diferente, e representa dedicação. Então, o que devemos tratar realmente é a glorificação da beleza, a maneira no qual o indivíduo se vê preso nela para pertencer a sociedade. Esta sim pode ser quebrada com conscientização coletiva, retirando os padrões das mídias dominadoras e apresentando maiores diferenças em seus blocos de entreterimento.