A padronização da beleza no século XXI motivou diversos problemas sociais e propiciou o surgimento de novas patologias, transformando-se em um grave problema para a sociedade. Ao propagarem os fundamentos da ditadura da beleza, os meios midiáticos passaram a incentivar a obsessão pelo "corpo perfeito", criando uma sociedade doentia e sem limites. Tem-se, por exemplo, o caso da brasileira Sheyla Hershey, que após passar por uma cirurgia plástica nos seis, contraiu uma infecção e quase perdeu a vida. Em um de seus depoimentos a brasileira contou que após a retirada das próteses de silicone, passou a odiar seu corpo e quase cometeu suicídio. Apesar dos graves problemas físicos que a falta de limite tem proporcionado, deve-se destacar as doenças psicológicas que surgiram a partir da padronização da beleza no mundo contemporâneo. Doenças como anorexia, bulimia e vigorexia com o passar dos anos têm se tornado cada vez mais presente no cotidiano, moldando uma sociedade alienada, capaz de extremos para conseguir obter a "boa estética". Em muitos casos, esses distúrbios alimentares são os causadores de doenças físicas como a anemia, desidratação, insuficiência renal, atrofia muscular, sangramento no esôfago, entre outros. Como meio de ajustar este impasse o Ministério da Saúde deve proporcionar palestras ministradas por nutricionistas, que expliquem os ricos que a falta de limite entre estética e saúde podem provocar, as escolas devem promover encontros semanais de alunos com psicólogos, para uma discussão sobre a ditadura da beleza e por fim o Governo Federal deve criar um órgão especializado que trate sobre as doenças da sociedade moderna.