Faz parte da natureza feminina ser vaidosa, gostar de estar bonita, bem vestida, perfumada. Porém, o que os meios de comunicação mostram não é a beleza única de cada mulher, mas sim um padrão, tornando-a prisioneira de uma ditadura estética com graves consequências. A mídia é uma das grandes responsáveis por esse padrão de beleza inatingível, através dos comerciais, novelas e desfiles leva-se a crer que ser alta e magra é garantia de sucesso e aceitação social. A beleza singular de cada mulher foi substituída por inúmeros produtos de emagrecimento, cosméticos e cirurgias plásticas. A beleza interior se tornou cliché e muitas vezes sinônimo de piada. Durante gerações a mulher lutou pela sua independência financeira e sentimental, pelo direito de votar e expressar sua opinião. Mas hoje, depois de tantas conquistas se encontra presa na busca por um corpo perfeito, escrava da balança. E no decorrer dessa jornada massacrante as que não conseguem atingir esse ideal de beleza se fecham dentro de si mesmas, se tornam pessoas introspectivas, deprimidas. Acometidas por doenças que podem levar a morte. Dessa forma, chega-se a conclusão que a busca por essa beleza padronizada é uma patologia. E uma possível solução para o problema é aprender a ter consciência da beleza única de cada pessoa, gostar do que é e do que vê. E é claro, inserir essa ideia na sociedade, para que crianças e adolescentes não se vejam coagidos a seguir um padrão, afinal, eles são os futuros formadores de opinião.