IMC. Dietas. Abdominoplastia. Estes são alguns dos assuntos mais comentados pelas mulheres atualmente. Isto tudo é ocasionado pela busca incessante do corpo perfeito imposto pela mídia. Recentemente, uma modelo norte-americana que vestia manequim 40 foi dita pela indústria da moda que ela se encontrava na categoria plus size. Além disso, a cada dia é lido que uma garota morre devido a cirurgias estéticas. Mas até que ponto valeria à pena sacrificar a saúde e o bem-estar de forma a estar inserida nos padrões estéticos? O Brasil atualmente tem liderado o ranking de cirurgias plásticas, sendo a procura maior nas áreas de implante de silicones, abdominoplastia e lipoaspiração. Isto se deve ao fato das pessoas, principalmente as mulheres, terem como alvo as modelos que possuem seus corpos magérrimos, com barriga negativa e seios fartos. Além disso, houve também um grande número de adeptos a cirurgia bariátrica, devido ao fato de toda uma estrutura social ser pensada somente em pessoas magras, não havendo assim vestimentas, nem cômodos de forma a atender a sociedade por completo. Por conta disso, a cada dia há um aumento do número de mortes de pessoas, sendo a maioria composta por mulheres, por conta de cirurgias estéticas mal-sucedidas. Isto porque os padrões estabelecidos pela mídia e pelas indústrias da moda são intangíveis, fazendo com que as pessoas recorram a estes procedimentos cirúrgicos. Deste modo, pode-se perceber que a mídia exerce uma forte influência na construção do pensamento de uma sociedade de forma por à margem desta estrutura todo indivíduo que não está enquadrado dentro destes padrões. Contudo, as pessoas, em especial a mulher, devem ter em mente que para alcançar a felicidade não é necessário vestir manequim 36 ou menos, mas sim se amar e se aceitar da maneira que é, pois segundo Augusto Cury, “cada um de nós é um personagem único no teatro da vida”.