A vida em sociedade proporciona a perpetuação de vários padrões, entre eles existem os padrões de beleza que são estereótipos aclamados socialmente e que são seguidos por grande parte da população. Contundo, definir padrões corrobora para que haja pressões sociais e que todos devem se enquadrar neles. Não sobrando espaço para a tolerância com as diferenças. Os padrões de beleza são construções sociais usados como instrumentos de parâmetro, possuindo a finalidade de gerar a aceitação (ou não) de determinadas pessoas a determinados grupos de convivência. As mídias socias são as maiores propulsoras de tais estereótipos e responsáveis, em muito dos casos, por estimular a constante modificação corporal da população. O que ocorre é que influenciadores digitais vendem uma imagem que não condiz com a realidade da maioria de seus seguidores. Assim, essa insana busca pela perfeição baseada na beleza de terceiros abre espaço para doenças que afetam tanto o físico como o psicológico: baixa autoestima, depressão, ansiedade, bulimia, anorexia entre outros são alguns dos exemplos. Tal coerção social não se restringe apenas a aqueles que vivem em evidência na sociedade, nas relações socias locais de cada comunidade, especialmente em ciclos de amizades entre adolescentes, ocorre uma grande imposição de se seguir determinados padrões de beleza. Aos que não se adequam e não se enquadram nas exigências impostas resta apenas a exclusão e o bullying. Diante do exposto é evidente que a sociedade precisa se atentar e trabalhar no respeito as diferenças. Assim, a criação de um programa que vise o respeito e incentive a diversidade seria uma solução na conscientização. O programa seria implementado nas escolas de ensino médio e fundamental de cada região e contaria com palestras, oficinas de moda, de maquiagem e de cabelo. Todas oficinas seriam responsáveis por mostrar diferentes tipos de beleza. As palestras e oficinas seriam feitas a partir de parcerias com escolas técnicas. Assim, não haveria custo e os alunos das escolas técnicas que fossem voluntários receberiam créditos acadêmicos. Outra medida seria o incentivo fiscal que o governo daria as empresas de roupas, cosméticos e afins que investissem em produtos para diferentes tipos de beleza e que houvesse representatividade nas propagandas dos mesmos. Essas ações citadas ajudariam a promover o respeito que se deve ter diante as diferenças.