Um indivíduo deve ser formador de opinião e saber expressar-se sem qualquer influência. No entanto, desde a Grécia antiga o homem tenta encontrar padrões para serem aceitos. Os deuses eram referências aos humanos, que tentavam criar em si as características deles. Hoje a situação ainda não mudou e a mídia é responsável por perpetuar a ideia. Na década de 1980, iniciou no mundo uma avalanche de padrões estéticos e tornou crescente o universo da moda, cosméticos e boa forma. Essa nova perspectiva no Brasil fundou as maiores revistas no ramo do corpo: a Boa forma (1984) e a Corpo a corpo (1987). Mas não para por aí, iniciou como carreira de sucesso as grandes top models, representando um corpo ideal que deveria ser seguido por milhões de garotas. A influência midiática sobre o assunto gerou transtornos como a bulemia (Mia), a anorexia (Ana) e o aumento de depressões. Os padrões se transformaram tão desejáveis que adolescentes abaixo do peso se vêem gordas e insatisfeitas. Essa baixa estima é o grande objeto de desejo midiático e tem conseguido faturar bilhões a cada ano. Como prova disso, o Brasil mesmo com o aumento da inflação, posssui um mercado ainda crescente de cosméticos e moda. Sendo assim, a diminuição de propagandas que utilizam do corpo para vender produtos deve ser exigida. Estas também devem mostrar um aviso que explique sobre os possíveis transtornos que podem ser gerados pela busca do corpo perfeito.