Na atinguidade, como expressava em suas obras o pintor impressionista francês Renoir, o padrão de beleza "cultado" como símbolo de poder era o de um corpo "volumoso, como defineu o também pintor Fernando Botero ao falar de mulheres obesas. É irrefutável que na conteporaniedade esses padrões mudaram drasticamente graças a mídia que leva as jovens à distúrbios alimentares e problemas psicológicos acarretando, muitas vezes, o óbito. As revistas e desfiles de moda estapam em suas capas e eventos mulheres magras e radiantes, enraizando na cultura jovem a ideia de realização e sucesso através de um corpo monumentavelmente esguio. Na busca pela perfeição corporal prevamente imposta, as adolescentes fazem sacrifícios inumanos em nome da estética. Parar radicalmente de comer ou forçar o vômito para perder as calorias ingeridas são os mais conhecidos sintomas da anorexia e da bulimia, distúrbios alimentares "populares" entre as jovens. Além desses, a solidão gerada pela falta de aceitação e o preconceito contribuem para o diagnóstico de depressão, problema que faz com que as jovens percam à vontade de viver em meio as frustrações de seu cotidiano, fazendo-as, muitas vezes, tentar o suicídio. Com base no exposto a cima, vê-se que há necessidade de poíticas públicas e campanhas conscientizadoras sobre a responsabilidade que a mídia e a sociedade conteporânea têm na vida das adolescentes que, em busca da "beleza idealizada", acabam sozinhas em suas fragilidades, muitas vezes esquecidas.