A assídua e veemente estereotipagem que ocorre no Brasil contemporâneo gera variados problemas. Logo, deve ser resolvida uma vez que não só agride implicitamente a saúde mental de inúmeras pessoas, mas como também causa danos físicos às mesmas. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes, o fato da mídia divulgar intensamente padrões de beleza e o consumismo exacerbado imposto pela indústria. Primeiramente, é importante evidenciar o fato da mídia impor e divulgar incessantemente padrões de beleza femininos e masculinos. Desta forma, ela influencia e atinge a sociedade, principalmente as mulheres, ocasionando a busca pelo “corpo perfeito” e desencadeando distúrbios alimentares. De acordo com dados obtidos por uma pesquisa propagada pela Globo, a bulimia e anorexia afetam quatro a cada cem pessoas no Brasil. Logo, em relação ao número de brasileiros, é evidente que muitas são as pessoas prejudicadas por tal problemática. Segundamente, ocorre o fato da indústria instituir sobre a massa populacional o consumo desmoderado de produtos de beleza que prometem ajudar na conquista do “corpo perfeito”. Nota-se portanto que a mídia em consonância com a indústria corroboram a problemática supracitada, criando padrões e dissipando-os. Entretanto, estes não deveriam existir, como afirmou certa vez o ilustre escritor Augusto Cury: "Toda beleza é imperfeitamente bela. Jamais deveria haver um padrão, pois toda beleza é exclusiva como um quadro de pintura, uma obra de arte." Uma vez que padrões não devem existir, é imprescindível que os da contemporaneidade sejam desfeitos, o que só é possível por intermédio da mídia, escola e família. A primeira, deve cessar a divulgação de padrões e conscientizar a população sobre a diversidade física e estética. A escola deve promover o estudo sobre as prevenções de doenças e transtornos alimentares e a família ajudar os que se encontrarem transtornados. Assim, é possível solucionar o problema