Apesar das alterações de esteriótipo ao longo dos anos, o ideal de beleza é imposto na sociedade desde a Grécia antiga. Cogita-se muito na atualidade a relação entre a beleza e o que se faz para atingir tal objetivo. Nesse sentido, é preciso estabelecer um limite claro nos caminhos buscados para chegar ao modelo perfeito. Um primeiro aspecto a tratar, é a forte influencia que mídia provoca nos telespectadores. Isso ocorre pois os programas e reportagens, ao se tratar de beleza, na maioria das vezes apresentam modelos com uma estrutura padrão, alta, e principalmente, magra. Exemplo disso, são os grandes desfiles de moda, como o famoso Victoria Secret's, que atenta a visão do mundo com modelos que seguem o padrão de perfeição imposto. Além disso, atividades em excesso, dietas restritas sem a orientação de um nutricionista e o abuso de cirurgias plásticas são os caminhos para atingir a beleza pré-estabelecida. Tal fato corre pois, além da pressão midiática, a ditadura da estética magra é um fenômeno cultural de culto ao corpo. Com isso, o que se vê são jovens e adultos morrendo ou adquirindo doenças como a anorexia, onde o indivíduo passa a não se alimentar, e essa falta de nutrientes causa distúrbios fisiológicos, desnutrição e complicações cardíacas. É inegável, portanto, que parte das pessoas tornam a beleza um vício. Possíveis soluções para resolver o problema seriam estabelecer um equilíbrio com a alimentação e a atividade física com a ajuda de um profissional da saúde e procurar psicólogos para trabalhar a mente a se sentir bem com o próprio corpo e não fazer loucuras para atingir o belo. Afinal, a beleza é uma contemplação subjetiva que não deveria ser enquadrada em padrões que excluem e discriminam, e principalmente ter em mente que ser magra não significa ter um bom atestado de saúde.