A sociedade contemporânea vive diariamente com uma problemática crescente: a combinação entre o consumismo exacerbado e a interferência da mídia, que através da criação de estereótipos femininos, incentiva a busca pela perfeição física baseada na atual concepção do esbelto e do feio. Para isso, o veículo midiático utiliza-se de sua soberania sobre os meios de comunicação para anunciar propagandas e comerciaisde produtos, que, possivelmente, ajudariam as mulheres fora do padrão a alcançá-lo. Porém, não com o objetivo de ajudá-las, mas sim, de vender a maior quantidade da mercadoria e lucrar com sua venda. Tal pensamente egocêntrico é responsável pela padronização do consumo no tempo vigente, em que os mais afetados são os adolescentes, que buscam, incessantemente, a construção de uma boa reputação perante a sociedade. Evidentemente que a existência de cuidados com o corpo não é exclusividade da contemporaneidade. No entanto, esses esforços não devem ser tão intensos e ditatoriais como os constatados nas últimas décadas. Para tanto, a mídia, responsável pelo problema, deve ser a solução para o mesmo em portanto, necessita romper com a ditadura da beleza através da exaltação da unicidade de cada indivíduo e suas características fisicas, espelhando, assim, a realidade de uma massa populacional insatisfeita com a sociedade atual do consumo e da padronização da beleza.