A busca incessante pelo corpo perfeito é um dos grandes dilemas da sociedade contemporânea. Diversas pessoas, em especial mulheres, tem buscado chegar em um modelo tido como padrão, sendo esse inatingível para a maioria da população. Ao longo dos tempos, vários foram os tipos corporais considerados belos. Nos séculos XVIII e XIX, mulheres que possuíam curvas eram consideradas de status social, indicavam prosperidade; enquanto a magreza era sinal de pobreza. No século XX, com as guerras mundiais, comer em demasia se tornou um ato antipatriótico e, a partir dos anos 60, Audrey Hepburn, Mia Farrow e Twiggy se tornaram os novos símbolos de beleza, sendo seu corpo visto como modelo, dificilmente alcançado pela a maioria da população feminina. Dessa época até os dias atuais pouco mudou. O corpo padrão de 1960 é praticamente o mesmo da atualidade. Com isso, muitas mulheres se submetem a diversos métodos e técnicas para obter o corpo desejado, entre eles medicamentos, dietas e cirurgias plásticas; procedimentos altamente divulgados em veículos midiáticos, nos quais prometem a felicidade e a auto aceitação após sua realização. Entretanto, vários problemas de saúde podem ser desencadeados nessa jornada do corpo perfeito. Depressão, bulimia, anorexia e compulsão alimentar são exemplos do que a frustração por não alcançar esse objetivo, a demora para ele ocorrer e o ódio pelo próprio corpo podem ocasionar, comprometendo fortemente a saúde física e mental da pessoa. A partir do que foi exposto, pode-se dizer que é necessário que sejam tomadas providências acerca desse problema. Para isso, é necessário que mídia informe sobre esse fato, divulgando os vários tipos de corpo, tratando-os como belos e incentivando o amor próprio; em jornais revistas, blogs, redes sociais, telenovelas, etc. Ademais, o governo poderia criar programas de ajuda profissional para pessoas que sofrem com as doenças citadas, ajudando, dessa forma, a resolver esse impasse.