Cirurgias plásticas, cremes antirrugas, maquiagens, dietas milagrosas. Exemplos de produtos advindos de uma sociedade de consumo na qual estamos inseridos e que refletem uma busca incessante por um padrão de beleza considerado perfeito, porém inatingível. Naturalmente causando danos àqueles fomentam tal procura. Primeiramente, é necessário analisar o principal propagador do "corpo perfeito": a mídia. Diariamente nos sentimos bombardeados por anúncios oferecendo soluções para imperfeições estéticas. "Mude seu nariz, aumente seus seios e alise seu cabelo pagando em tranquilas prestações". Todo esse aparato para tentar vender o que não está disponível nas prateleiras ou mesas de cirurgia: sucesso, felicidade e autoaceitação. Consequentemente, por não corresponderem aos ideais de beleza, cada vez mais pessoas aderem a cirurgias com recuperação dolorosa ou sacrifícios físicos, como rotinas de exercícios extenuantes. Em muitos desses casos a estética se sobrepõe em detrimento da saúde. A exemplo da modelo Andressa Urach, que recorreu a um procedimento com aplicação de uma substância imprópria, gerando complicações que quase culminaram em sua morte. É notório, portanto que se avalie a necessidade do culto exacerbado a forma. Ongs vinculadas a mídia devem criar campanhas para que padrões sejam rompidos. A família e a escola tem papel importante modalizador do indivíduo, propondo medidas educativas que desenvolvam criticidade perante as ideologias vigentes em relação ao corpo.