O conceito de beleza mudou muito desde o século XIX. As mulheres não possuíam o corpo delineado na forma perfeita que é vista nos dias de hoje. Elas tinham os corpos avantajados, sem o estereótipo de "magreza igual a beleza" e se sentiam muito bem com isso, já que, naquela época, gordura era sinônimo de riqueza e fartura. As mulheres eram cobiçadas e inspiravam muitos pintores, como Rembrandt e Renoir. Porém, fatores presentes na época, como a comodidade, o ócio, o casamento e a gravidez precoces e a falta de estímulo às atividades físicas motivaram a criação de manuais medicinais sobre exercícios saudáveis, abrindo caminho para a nova definição de beleza que estava por vir. Do século XX em diante, a concepção de beleza teve diversas mudanças, que variam entre: corpo volumoso com cintura fina, como o de Marilyn Monroe; corpo magro e sem curvas, como o da modelo Twiggy; corpo musculoso e malhado, como o de Gracyanne Barbosa; corpo magro com curvas, como o de Gisele Bundchen e etc. Tanto as mulheres quanto os homens ficaram obcecados pela busca do "corpo perfeito", apelando até para meios perigosos. Os principais exemplos são: cirurgias, que algumas vezes podem levar à óbito; produtos de procedência duvidosa, como o hidrogel, que pode causar deformação do corpo, como no caso da modelo Andressa Urach; anabolizantes e esteroides, que podem causar consequências drásticas e etc. Os que não conseguem alcançar sua meta, principalmente os jovens, entrem em depressão ou recorrem para a bulimia. Porém, esse tão procurado padrão de beleza não existe, pois cada povo e época possuem o seu. Sendo assim, a mídia e a escola devem incentivar a aceitação da beleza única de cada um, por meio de publicidade e palestras. O governo deve ajudar nessa conscientização junto ao Ministério da Saúde, incluindo psicólogos na saúde pública, para tratarem dos casos de quem não tem condições financeiras. Assim, ninguém mais se sentirá sozinho na luta contra a baixa auto-estima.