O conceito de beleza sofre periódicas mudanças ao longo dos séculos. Na concepção grega, por exemplo, era caracterizado por medidas harmônicas, proporcionais e definidas. Ao contrário, o movimento hippie, nos anos de 1960 e 1970, trouxe a moda do corpo sem curvas. Portanto, padrões são impostos desde sempre e muitos homens e mulheres realizam loucuras para segui-lo a fim de atingir o corpo perfeito. Como a pratica de dietas absurdas, chegando à ausência de comida, acarretando em distúrbios alimentares, como a anorexia e bulimia e doenças psicológicas, como a depressão. Desse modo, a beleza não é mais considerada subjetiva, como certa vez defendeu o filósofo Platão, porém padronizada pela mídia para favorecer o consumo de produtos relacionados à moda e à artigos de academia. Com isso, a autoestima individual de muitos é extremamente influenciada e dependente do meio, ou seja, vivem em função das “curtidas” recebidas em redes sociais, como no instagram, onde expõem o que têm e divulgam através de fotos do próprio corpo o padrão imposto. Assim sendo, a distribuição de artigos de beleza é extremamente facilitada pelos meios de comunicação. Por exemplo, jovens à procura de um corpo definido encontram suplementos, como “Whey”, ou anabolizantes em lojas online propagadas no facebook. Todavia, essa vaidade quando não abusiva é necessária e benéfica. A prática de exercícios, portanto, deve ser equilibrada com uma dieta saudável, de preferência com o auxílio de um médico para garantir também a saúde mental, visto que a mente é o epicentro das ações humanas. Além disso, a beleza interior e individual deve ser valorizada e trabalhada com mais afinco com palestras sobre o assunto em escolas, porque o essencial é invisível aos olhos e está se perdendo no mundo conectado.