Os padrões de beleza impostos pela sociedade são mutáveis com o passar do tempo, os quais possuem normalmente uma atenção centrada na mulher. Na arte greco-romana, por exemplo, eram retratados corpos femininos com curvas e alguma saliência, muito diferente do referencial atual de esbeltez, imposto pela indústria midiática. Nesse contexto, a indústria da moda como grande influenciadora, impõe por meio de comerciais e desfiles, tipos de roupas que tendem a favorecer um corpo magro, além de retratarem as modelos com tais características. Com isso, especialmente jovens do sexo feminino, por terem uma mente ainda sob formação, são manipuladas diariamente, e em grande parte das situações, acabam recorrendo a dietas radicais e medicações para atingir o tão sonhado ideal de um corpo magro, culminando, várias vezes, em distúrbios alimentares como anorexia e bulimia. Em segundo plano, existe ainda o jovem do sexo masculino, apesar de receber um destaque menor em relação às meninas, são também vítima da persuasão praticada pela mídia envolvendo corpos musculosos e bem definidos. Dessa forma, os rapazes se sentem intimados desde cedo a buscar uma academia, onde acabam sendo atraídos pelos rápidos resultados provenientes dos anabolizantes, responsáveis por grandes problemas de saúde, resultando algumas vezes em morte. Portanto, é evidente os problemas trazidos, pelos modelos de aparência, à sociedade, sobretudo os jovens, sendo relevante o acompanhamento dos familiares, principalmente na fase da adolescência para evitar influências negativas. Além disso, a mídia poderia agir de modo a formar opiniões contrárias, ou seja, mostrar à população a variedade das características existentes e a diversidade dos padrões de beleza, não um único e absoluto.