Os alimentos transgênicos, hoje amplamente comercializados no mundo, surgiram recentemente, porquanto o primeiro alimento geneticamente modificado liberado ao consumo, foi um tomate com o amadurecimento retardado, no ano de 1994. Dessa forma, pouco se sabe sobre os efeitos que o consumo desse alimento trará para a saúde humana. Sendo assim, é de extrema importância que o consumidor tenha o direito de saber a procedência do alimento adquirido, assim como tenha a segurança de que este não lhe fará mal algum. Por se tratar de uma descoberta recente, os Organismos Geneticamente modificados ainda trazem controvérsias entre especialistas e pesquisadores. Há quem diga que eles não trazem danos à saúde humana, entretanto, centenas de cientistas de 82 países do mundo pediram, este ano, o fim dos transgênicos. Eles afirmam, dentre outras coisas que os transgênicos transmitem aos humanos, por difusão, genes de resistência a antibióticos e que isso tornariam algumas doenças infecciosas incuráveis. É indubitável, porém, que o avanço tecnológico traz, dentre outras coisas, vantagens à população mundial. Em vista disso, os alimentos transgênicos poderiam reduzir a fome do mundo através do barateamento dos alimentos, visto que o custo de produção deles é cerca de 20% menor do que outros. Além disso, esses alimentos poderiam ser enriquecidos com algumas vitaminas, eliminando a carência nutritiva de algumas regiões do mundo. Diante das diversas opiniões acerca do assunto, cabe ao cidadão escolher o que ingere. É necessário que o governo crie leis obrigando a identificação dos produtos transgênicos para que, ao adquiri-lo, a população tome uma escolha consciente. A liberdade de escolha é direito de qualquer cidadão e, assim sendo, não se pode admitir a venda de um produto de procedência desconhecida.