Os transgênicos derivam da manipulação genética de organismos selecionados e, desse modo, tornam-se resistentes às adversidades de produção. No Brasil, suas utilizações foram liberadas pela CNTBio entre 1998 e 2012 e encontram-se, principalmente, no setor alimentício. Mediante sua grande presença em estabelecimentos comerciais, a omissão da natureza desses produtos caracteriza-se como prejudicial ao exercício de consumo. No final do séc. XX, a Terceira Revolução Industrial desenvolve a tecnologia que dá suporte a práticas como a engenharia genética. Sua aplicação em transgênicos gera a possibilidade de grande lucro, dispensando estudos para suas consequências, uma vez que a inviabilidade de comercialização afeta as vendas. Por conseguinte, o não acesso a informação de um produto compõe o interesse em omitir uma potencialidade desconhecida de prejuízos, além de contornar a liberdade de escolha do consumidor, porquanto atrapalha o exercício de cidadania e as preferências de consumo do mesmo. Em vista disso, condutas que trazem prejuízo a população consumidora são frequentes no cotidiano. Como exemplo, a indústria alimentícia não especifica rótulos, os mercados não separam os transgênicos por setores e a mídia pouco expõe sua situação. Destarte, grande parcela populacional está sujeita a esses produtos e à alienação, pois o conhecimento do que se consome e de seus possíveis malefícios é escasso. Em virtude dos fatos apresentados, constata-se a necessidade de maior informação sobre transgênicos para a população consumidora exercer seu direito de escolha. Portanto, a grande mídia (televisão e jornais) deve expor, com artigos e programas que debatam benefícios e malefícios, estudos sobre os organismos modificados. Além disso, donos de mercados e produtores devem especificar a condição de seus produtos com rótulos claros e grandes e setores específicos nos postos de venda (indicações com placas).