Nos últimos anos, com o avanço da ciência e da tecnologia, os transgênicos estão sendo cada vez mais utilizados na fabricação de produtos, principalmente alimentos. O problema é que aliado a isso, a falta de informação sobre quais produtos são geneticamente modificados e quais seus possíveis riscos a saúde humana causam a insegurança alimentar, a qual impede que as pessoas comprem e consumam conscientemente, o que torna isso um problema social que deve ser combatido. A produção de transgênicos traz benefícios ao agricultor, uma vez que a modificação é de acordo com o desejo dele. Ele pode, por exemplo, criar variedades de uma mesma mercadoria ou aumentar a resistência delas às pragas, o que aumentará a sua produção e, consequentemente, seus lucros. Atualmente, pode-se citar a soja, o milho e o feijão como uns dos alimentos que já são amplamente produzidos na sua forma transgênica. De acordo com o 5° artigo da Constituição Federal Brasileira de 1988, todos as pessoas tem direito ao acesso a informação. Assim, a falta de identificação nos produtos transgênicos e da informação sobre seus prováveis danos ao ser humano faz com que as pessoas tenham receio e dúvidas ao comprar, tirando o poder de escolha do indivíduo e seu direito como cidadão. Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver esse problema. Faz-se necessário que as empresas respeitem o consumidor e seu direito como tal ao identificar os produtos geneticamente modificados rotulando-os adequadamente, além de informar nas embalagens as possíveis reações ao consumi-lo. Dessa forma, o consumidor exercerá o seu direito como cidadão brasileiro e poderá ter mais confiança ao comprar e consumir um produto, seja ele transgênico ou não.