A busca continua pelo capital, característica priori do capitalismo, fez com que empresas no cenário pós segunda revolução industrial buscassem a excelência na produção de alimentos no que diz respeito à quantidade e qualidade dos produtos. Visto isso, foi desenvolvida a transgenia -mutação no DNA - com intuito de melhorar aspectos físicos e tornar os alimentos mais resistentes a intempéries. Neste contexto, é importante o destaque de alguns pontos: a falta de conhecimento das consequências do consumo a longo prazo em consonância com o não consentimento do consumidor. De fato, é desconhecido se a alteração nos genes dessas plantas é nocivo à saude. Somente após decadas foi descoberto que o cigarro era prejudicial ao ser humano, até então era difundido na sociedade como um costume benéfico, dessa forma, algumas semelhanças observa se com os transgênicos, que hoje, apenas traz vantagens desde o produtor até o cliente final. Além disso, não há controle efetivo do plantio e comércio de alimentos com essas características no Brasil, logo, os consumidores acabam ingerindo sem o conhecimento em longa data que essa alteração nos cromossomos das plantas poderão acarretar no futuro. A produção e consumo de transgênicos são, portanto, incógnitas que necessitam ser desvendadas mais brevemente possível, enquanto isso nao ocorre, cabe ao governo obrigar que essas empresas invistam uma parte de suas receitas em pesquisas, visando descobrir suas consequências ao homem e a natureza, e, informar no rótulo do alimento quando esse for geneticamente modificado, com isso, o consumidor ficará ciente dos riscos que corre.