Título da redação:

O segredo por trás dos transgênicos

Tema de redação: Os transgênicos no Brasil e a problematização do acesso à informação

Redação enviada em 13/10/2015

Devido aos avanços científicos e tecnológicos do século XXI, a discussão acerca dos transgênicos, ou seja, organismos geneticamente modificados (OGMs) com diversas finalidades, tornou-se mais expressiva, uma vez que engloba vertentes positivas e negativas a seu respeito. Por isso, é necessário observar e analisar as polêmicas que circundam a produção desses organismos. Atualmente, grande parte dos alimentos brasileiros são considerados transgênicos e, é certo que eles podem causar prejuízos a saúde dos indivíduos que os consomem, como intolerância alimentar, alergias e outros problemas fisiológicos. Ademais, a falta de controle sobre esses organismos acarreta também em danos ambientais, como a contaminação de lavouras, intoxicação de alguns animais e a redução da variabilidade genética, o que levaria a extinção de algumas espécies. Logo, o grande obstáculo encontrado é que nem todas as pessoas tem consciência dos riscos que assumem ao comprar e ingerir os OGMs. É valido frisar que a biotecnologia empregada na transgênese, não se limita apenas a produção de alimentos, entretanto, essa é a área mais controversa. Por um lado o agronegócio conta com uma variedade de animais e vegetais mais resistentes a doenças e pragas, e com um crescimento rápido das plantações, fato esse que rende lucros milionários as indústrias e aos investidores. Já a vertente contrária acentua não só para os problemas de saúde, como também a questões éticas, debatendo até onde os humanos podem interferir na natureza, dado que esse procedimento jamais aconteceria naturalmente. Portanto, torna-se claro a necessidade do assunto ser difundido em todas as camadas da sociedade, através da mídia e até mesmo das escolas, para que as pessoas possam ter acesso as informações sobre os transgênicos, assumindo o risco que eles podem causar. Além disso, é preciso que todos os OGMs sejam rotulados como tais, deixando o consumidor ciente do tipo de alimento que está prestes a ingerir. Somente assim, com as informações mais acessíveis, as pessoas podem se tornar menos reféns das indústrias e mais autossuficientes sobre a sua própria saúde e seus hábitos alimentares.