Nosso país é um dos países com maior poder agrícola, por isso, acaba optando por medidas que melhorem e mantenham alta produção. Nesse contexto, entram os transgênicos, organismos geneticamente modificados que na plantação recebem melhorias de tamanho ou até resistência contra às pragas. Assim, cada vez mais a utilização de transgênicos é notória, o que gera medo em pontos de sociedade, questionando sua segurança. As vantagens na utilização dos transgênicos são variadas, no Sudoeste Asiático por exemplo, um surto de cegueira noturna (doença causada pela falta de vitamina A) foi controlado. A biotecnologia da região disponibilizou um arroz transgênico que possuía vitamina A. Porém, sua utilização não é apenas na alimentação. No ano de 2015, foram liberados na natureza mosquitos da dengue transgênicos, que irão diminuir a população de mosquitos e assim evitar epidemias futuras como a ocorrida em São Paulo esse ano. Por outro lado, sendo uma tecnologia nova e com pesquisas incompletas, muitos desconfiam. A transgênia por modificar geneticamente os organismos, pode causar futuros problemas ecológicos como a falta de variabilidade genética. Além disso, existem testes com roedores que se alimentaram só com transgênicos e desenvolveram câncer, por isso, pesquisas e investimentos tecnológicos são de extrema importância. A transgênia é um assunto delicado que envolve saúde e natureza, portanto, são necessárias medidas conjuntas para a utilização adequada. O governo deve tomar iniciativas de pesquisas com nutricionistas, biólogos e engenheiros, melhorando e deixando segura a produção de transgênicos. Em menor escala, mercados devem ser informados a utilizar rótulos informativos nos produtos geneticamente modificados, assim o consumidor poderá saber o que está levando para casa e optar pela compra ou não.