O empenho das empresas brasileiras para aumentar sua produtividade é cada dia maior. Assim, com intuito de baixar o custo de plantio e produção, e gerar mais lucro, foram desenvolvidos os alimentos geneticamente modificados. Porém, se estes forem consumidos em excesso, podem causar graves danos à saúde a longo prazo. A resistência deste tipo de organismo às pragas e agrotóxicos diminui os riscos de infestações. Todavia, os produtos químicos nele presente aumentam os riscos de desenvolvimentos de patologias, tendo como exemplo o câncer. Logo, a falta de informações e declarações sobre o assunto nas embalagens dos produtos que contêm transgênicos gera dúvida e insatisfação entre os consumidores. No entanto, assim como um silíaco deve saber se há glúten em um determinado alimento, os consumidores também têm o direito de saber se as sementes utilizadas no plantio da sua soja, milho ou feijão, por exemplo, foram geneticamente modificadas. Portanto, espera-se que haja mais incentivo e investimentos do Governo no campo de pesquisas sobre estes alimentos. Além disso, os órgãos responsáveis devem obrigar a declaração nos rótulos dos alimentos transgênicos, e estabelecer normas para tal declaração, uma vez que, quando há o símbolo indicativo para tal alimento em sua embalagem, o mesmo é, geralmente, pequeno e escondido, fato que o torna quase imperceptível.