A evolução da engenharia genética faz com que produtos geneticamente modificados, também conhecido como transgênicos, estejam cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, principalmente na alimentação. A falta de informação sobre os efeitos do uso ao longo prazo de transgênicos é extremamente perigoso para o futuro do planeta. Em 1970 surgiu o primeiro produto geneticamente modificado, a insulina humana, produzida através de bactérias modificadas. Desde então, a engenharia genética produz cada vez mais híbridos de plantas, animais e tecidos. A modificação de alimentos é a que mais está em pauta. A ideia de produzir "alimentos especiais" mais resistente a pragas, enriquecido com vitaminas ou que amadureça mais rápido parecia perfeita para combater a fome e alimentar a população mundial que não para de crescer. Porém, não há certeza da segurança do consumo de alimentos transgênicos. Os efeitos negativos mais conhecidos desse consumo é o aumento de alergias e de substâncias tóxicas no organismo -pelo aumento da quantidade de agrotóxicos utilizado nas plantas- que podem causar doenças variadas. Há também problemas ambientais, a perda de biodiversidade e equilíbrio ecológico são os principais, e econômicos como a dificuldade que agricultores que não utilizam transgênicos encontram para competir no mercado . Diante das incertezas da utilização dos híbridos, informar os consumidores sobre possíveis riscos da utilização de transgênicos e a sinalização de alimentos que contêm transgênicos é o correto a se fazer. Reduzir o preço de alimentos não híbridos para uma justa competição e o investimento em estudos sobre os prós e contras são medidas ideais para utilizar esse grande avanço da ciência a favor da humanidade.