Os transgênicos são organismos geneticamente modificados e neles são inseridos genes de outros organismos vivos. A partir disso, é possível tornar produtos alimentícios mais resistentes e adaptados às variações climáticas, na qual gera mais rendimento e lucro às empresas agrícolas. Entretanto, ainda precisam ser feitos mais testes para garantir o seu uso confiável, levar informações à população sobre esses novos produtos e analisar o impacto ambiental que podem causar. Com o processo de descolonização em andamento após a Segunda Guerra Mundial, os países desenvolvidos criaram uma estratégia para elevar a produção agrícola. Esta ficou conhecida como a Revolução Verde, responsável pelo processo de alteração genética dos seres vivos. Com essa técnica da Engenharia Genética, pode-se aumentar a produção, melhorar o conteúdo nutricional, como o arroz dourado que possui betacaroteno (vitamina presente na cenoura que melhora a visão) e maior resistência às pragas. No entanto, há também divergências quanto às reais consequências que os OGM’s podem trazer para a saúde humana, como o aumento de reações alérgicas e provocar impactos ambientais, como o desequilíbrio das cadeias alimentares, pois, devido a resistência das plantas contra seus predadores, acabaria diminuindo a quantidade de alimento disponível para estes, logo diminuindo sua população e, por se tratar de uma cadeia, os demais níveis tróficos também sofreriam. Ainda, as informações acerca dos transgênicos não é levada à população, visto que consome alimentos como feijão, soja e milho sem saber que são geneticamente modificados, pois não há sequer rotulagem desses produtos. Essa falta de informação por parte da mídia e de indústria fere o direito do consumidor que é livre ao escolher o que consumir. Portanto, faz-se necessário que o governo exija através de legislações a rotulagem dos alimentos transgênicos, com a descrição da composição e o gene inserido para que a população tenha conhecimento e opte por consumir ou não o produto. A mídia poderia levar informação através de propagandas sobre as vantagens e desvantagens deles. É importante também que os países incentivem em pesquisas a respeito das reais consequências da utilização de alimentos geneticamente modificados no organismo humano e no meio ambiente, a fim de proporcionar maior qualidade e aplicá-los de maneira segura.