Um dos maiores desafios enfrentados pela população é decifrar os rótulos das embalagens dos alimentos, que, muitas vezes, contém informações importantes, como alertar ao consumidor se o produto é transgênico. No entanto, o alimento transgênico é atual no mercado que aliado a falta de informações e conhecimentos dificultam muitos consumidores. Os alimentos geneticamente modificados-transgênicos- é uma nova técnica utilizada por empreendedores, no ramo da agricultura, para beneficiar a produtividade, os tamanhos dos alimentos e conservar os produtos. Porém, a grande preocupação do Conselho Nacional de Biossegurança-CNBS- é a fiscalização e a restrição de alguns produtos que podem colocar em riscos à saúde pública, como os famosos cancerígenos ou intoxicantes. Por outro lado, em meio essa jogada do mercado alimentício, advém o medo, ocasionando em muitos indivíduos devido à falta de conhecimento das ciências químicas ou biológicas ao decifrar um rótulo, por exemplo, as substâncias BHA e BHT (Butil-hidroxianisol e Butil-hidroxitolueno, utilizadas como conservantes em alimentos e podem acarretar a anormalidades no fígado) para os que não possuem um entendimento, sofrem ao ler e entender os ingredientes contidos. Além disso, devido a fiscalização da CNBS e a ANVISA –Agência de Vigilância Sanitária- muitas empresas não divulgam todos os ingredientes na íntegra. Assim como, o caso da apreensão das milhares embalagens falsificadas apreendidas pela polícia de Cascavel- PR, cuja principal substância é proibida para o consumo humano. Sendo assim, é primordial a intervenção governamental em inserir aulas de ciências químicas e biológicas, nas grades escolares, voltando para as substâncias químicas mais utilizadas e relatar suas consequências para o corpo humano. Além disso, é válido que a CNBS vete alguns alimentos transgênicos que colocam em risco à saúde da população, assim como, no caso do milho MON810, proibido na Europa e liberado no Brasil; e, é necessário que regulamente as obrigações das empresas em permitir a produção de alimentos geneticamente modificados, somente, se necessário, e, exigir que todas as substâncias estejam escritas nos rótulos. Cabe ainda lembrar, a participação das ONG’s na sociedade, realizando workshop para alertar toda a população, além de despertar um interesse ao consumo de alimentos orgânicos.