O Brasil é o terceiro maior exportador agrícola do mundo. E, visando uma maior obtenção de lucros no agronegócio, o país vem investindo, cada vez mais, em produtos transgênicos. Entretanto, tais alimentos, geneticamente modificados, têm implicado em várias discussões éticas e econômicas. Portanto, é de extrema importância colocar a saúde do consumidor em primeiro plano para estabelecer uma solução para a problemática citada. A princípio, com o uso dos transgênicos seria possível amenizar ,ou até resolver, o problema da desnutrição e fome no mundo. Então, por que não produzir sementes capazes de crescer em solos pobres, sem necessidade de fertilizantes ou maquinaria cara, com características baratas e próprias para alimentar pessoas? A resposta está inserida na humanidade desde o avanço do capitalismo, o qual atribui ao dinheiro e ao poder mais importância do que a própria raça humana e a natureza. Deste modo, os OGM (Organismos Geneticamente Modificados) trazem mais benefícios à economia do que ao corpo social. Além de, muitas vezes, não informar o consumidor se o produto é transgênico, oferece risco à saúde das pessoas, causando alergias e danificando o sistema imunológico, por exemplo. À vista disso, o Estado deve, em prol do fim da insegurança alimentar no Brasil, investir em pesquisas que desenvolvam alimentos com preços acessíveis e que possam ser produzidos em áreas improdutivas e em épocas de seca. A iniciativa privada, junto à mídia, podem criar companhas conscientizadoras com finalidade de comunicar aos cidadãos os malefícios dos OGM. Além disso, as Esferas Governamentais devem exigir aos fabricantes que todos os produtos, inclusive frutas e verduras, tenham um símbolo informando se o alimento é transgênico.