Os avanços dos meios de comunicação e a internet intensificam e possibilitam o compartilhamento e o acesso à informação. No entanto, o uso de transgênicos na alimentação e seus efeitos na saúde não é notificado e muitas pessoas não fazem ideia do que estão consumindo. O setor agrícola faz muito uso de biotecnologias nas suas produções, utilizando engenharia genética para fazer, por exemplo, soja e milho transgênicos, tornando-os mais resistentes a bactérias e outros vegetais que disputam o meio para sobrevier. Todavia, a etiqueta que informa a origem transgênica é tão pequena em alguns produtos que fica praticamente invisível aos olhos do consumidor. Não existe um consenso entre a comunidade científica sobre os benefícios e prejuízos que alimentos transgênicos têm sobre a saúde. Ainda assim, o grande lucro gerado pelo aumento da produtividade no setor agrícola, faz com que grandes empresas investidoras censurem qualquer má publicidade sobre transgenia, dificultando o trabalho de pesquisadores que tentam estudar e divulgar os malefícios dessa prática à saúde. O governo e empresas privadas devem apoiar e financiar estudos sobre os efeitos de transgênicos na saúde, usando a mídia ou a rede digital para notificar e esclarecer à população os resultados de estudos e o que são de fato alimentos geneticamente modificados, e também, o Legislativo, deve criar leis que obrigue vendedoras de transgênicos a colocar etiquetas que ocupem pelo menos 10% da embalagem do produto, deixando o consumidor ciente do que está comprando. Possuir e compartilhar informação é um direito e dever de todo cidadão.