No século XV, com as grandes navegações europeias, a prática do capitalismo se impulsionou pelo mundo. Por conseguinte, na atualidade brasileira, esse conceito está inserido em várias atividades da sociedade, principalmente, no setor agrícola. Nesse sentido, surge a engenharia genética e , com a modificação de genes específicos, cria o produto transgênico, pelo qual a nação depende de sua importação e ainda gera dúvidas quanto à sua confiabilidade nutricional. Assim sendo, convém analisar as decorrentes problemáticas dessa conjuntura. Em primeiro plano, as empresas vinculadas às transgenias objetivam o monopólio do mercado. Desse modo , é evidente a negligência relativa aos impactos ambientais no cultivo de tais alimentos. Historicamente, com a Revolução Verde em 1966, houve a disseminação desse modo de cultivo no intuito de obter uma maior produtividade e erradicar a fome. Todavia, esse pressuposto se encontra em defasagem e , no território brasileiro, sua utilização acarreta uma grande burocracia e um uso excessivo de agrotóxicos, no qual prejudica o solo e seus lençóis freáticos. Em segunda análise, há uma desinformação sobre os produtos pelos quais se utilizou essa tecnologia. Aliado a isso, essa questão mantém raízes na trajetória histórica nacional, por exemplo, no governo de Getúlio Vargas na década de 30, cujas propagandas não transmitiam uma veracidade quanto à sua administração , assim, as pessoas não obtinham uma notícia completa. Analogicamente, na contemporaneidade, os indivíduos carecem de métodos governamentais que divulguem essas comidas e suas composições , porquanto, desconhecem de seu próprio alimento de cada dia , com seus benefícios e supostos malefícios em sua saúde . Destarte, essa temática necessita de medidas que a tornem mais democratizada nos meios sociais. Em vista disso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderia, com subsídios e novas aplicações legislativas, investir na pesquisa acadêmica relativo ao melhoramento genético da produção industrial, assim , inviabilizaria a lucratividade monopolizadora de certos grupos e beneficiaria a melhora da área no Brasil . Paralelamente, os centros educacionais deveriam ministrar palestras, com a participação de agrônomos especializados, que frisariam sobre os modelos e formas de se produzir essa metodologia nos alimentos. Ademais, a divulgação das consequências biológicas no planeta tornaria os assistidos mais cientes da utilização incorreta ,pelos agricultores ,desse avanço no campo , que ajuda -o a ser um consumidor crítico nesse comércio moderno.