A transgênese, técnica do DNA recombinante, surgiu em meados anos 70 com o objetivo de promover melhoramento nutricional e resistência ás pragas. Contudo, atualmente no Brasil, uma parcela da população vem redirecionando sua preocupação para a falta de informações oferecidas sobre alimentos transgênicos, no rótulo dos produtos, e o efeito provocado no ambiente e organismo humano a longo prazo. Em resposta as dúvidas da sociedade, parlamentares brasileiros criaram uma proposta constitucional que se consiste em apontar nas embalagens dos alimentos se ele é geneticamente modificado, ou seja, as indústrias devem oferecer ao consumidor a escolha de adquirir conscientemente um produto, sabendo sua natureza e procedência. Já era lei possuir um símbolo, a letra T dentro de um triângulo amarelo, porém agora o pacote deve conter a informação escrita, mas somente em produtos que possuírem mais de 1% de seu material genético modificado. Mesmo com toda esta mudança, pesquisadores científicos do Brasil, ainda desconhecem os efeitos da transgênia no organismo humano com o passar do tempo e a sua maior preocupação, se consiste em que o indivíduo possa criar uma resistência aos antibióticos, provocando uma dificuldade em controlar doenças infecciosas. Assim, o público passa a criar um bloqueio no consumo desses alimentos, porém tem se tornado uma tarefa difícil, pois a maioria dos mantimentos, principalmente a base de milho e soja, são quase 100% transgênicos. A GREENPEACE, uma organização internacional não governamental e que possuí como princípio a manutenção da natureza, é totalmente contra a modificação genética dos alimentos. Acreditam que essas alterações possam interferir drasticamente no meio ambiente, um exemplo seria a substituição da espécie natural pela alterada, e defendem que é possível alimentar os brasileiros e o restante da população mundial com a agricultura tradicional, sem a presença da transgênese. O Brasil sendo um grande exportador de soja, tem encontrado dificuldades em manter sua produção natural, pois é necessário uma vasta produção em pouco tempo, gerando o descontentamento dos ativistas pró-natureza, com o uso da transgênia. A partir dos fatos mencionados, cabe ao governo federal continuar veiculando informações sobre os transgênicos, tanto em rótulos como em propagandas midiáticas, sempre expondo a verdade, o uso e as consequências. Conseguinte, fica para à população o dever de cobrar pesquisas científicas, que mostrem os efeitos desses alimentos, tanto para o ser humano, como para a natureza. Acima de tudo, compete ao indivíduo a escolha de consumo desses produtos. Em suma, todos devem ter a liberdade de aquisição segura, em que fique claro as informações cabíveis sobre o produto.