Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Mais de 60% do PIB brasileiro é originado do agronegócio que, por sua vez, abrange produtos, maquinário e pesquisas. Para melhorar o desempenho da produção, o investimento na utilização de transgênicos torna-se cada vez mais presente. O aumento do uso dessa tecnologia acaba preocupando alguns setores da sociedade, que questionam a segurança da transgenia. A transgenia consiste na modificação genética de organismos. O uso dessa tecnologia na agricultura permite produtos mais resistentes à pragas, com tamanho aumentado e, consecutivamente, maior produção. Outra vantagem dos transgênicos é que eles podem ser usados em países que sofrem com a falta de alimentos. Essa técnica também é aplicada em outros campos, exemplo disso é a produção de insulina por bactérias geneticamente modificadas. Por outro lado, pelo fato da biotecnologia estar em desenvolvimento, muitos desconfiam, com razão, das suas vantagens. A aplicação da transgenia pode, biologicamente falando, ocasionar alguns problemas à natureza, como quando um transgênico se multiplica e acarreta problemas para um ecossistema. Outro temor é que, em longo prazo, alimentos transgênicos prejudiquem a saúde dos consumidores. Portanto, para que ocorra o bom uso dessa tecnologia, faz-se necessário que os governos dos países tomem algumas medidas: incentivo à pesquisa, para melhorar a qualidade desses produtos e aplicá-los de maneira segura e programada de acordo necessidades nutricionais da população, integrando profissionais de diversas áreas: engenheiros de alimentos, nutricionistas, médicos e biólogos. Outra medida é garantir que as embalagens de produtos geneticamente modificados sejam diferentes das demais, assim as pessoas poderão optar pelo consumo ou não.