A partir do avanço da engenharia genética, foi possível modificar geneticamente diversos produtos. Como algo bastante presente cotidianamente, a questão é que, mesmo sem percebermos, ingerimos e oferecemos riscos à nossa saúde. A ausência de rotulagem adequada nesses produtos demonstra a falta de responsabilidade fiscal e privada. Com o grande e atual sistema capitalista, o lucro gira em torno de qualquer aspecto, geralmente, e transforma atitudes desrespeitosas aos consumidores e também irresponsáveis em "aceitas" e normais. Desse modo, uma dessas práticas é a rotulagem inespecífica ou incompleta, já que, se feitos reguladamente, o número de vendas e de clientes sofreria queda. Ainda, a livre alteração, plantio e comercialização dos transgênicos e o falho controle governamental tanto sob os modificados não legalizados como na identificação das embalagens promove um maior risco. Dessa forma, são feitas duas maneiras de atentado à sociedade: no seu direito de livre escolha e informação a cerca desta. Assim, é evidente o consequente desfalque no pleno desenvolvimento da cidadania pelos brasileiros. Portanto, é urgente a reversão do apresentado cenário. Iniciativas estatais para regulamentação necessária, através de melhores leis e vigilância, juntamente com conscientização midiática e empresarial para as ameaça os quais oferecem, e auxílio de Organizações não governamentais (ONG's) para os brasileiros na luta, são primordiais. Destarte, caminharemos para o desejado lema exposto em bandeira nacional: "Ordem e progresso".