É fato corriqueiro que o Brasil sempre foi um país agrícola. Desde o período colonial, é um grande produtor e exportador de alimentos valorizados no mercado internacional. Há alguns anos, o uso dos alimentos transgênicos chegou ao país para melhorar as produções. Mas, antes de tudo, é irrefutável estudar sobre os benefício e malefícios que estes trazem à saúde humana. Os transgênicos são organismos modificados em laboratório, onde se alteram os genes para que possam, no caso das plantas, resistir às pragas e contaminações. Contudo, o cultivo desses organismos acarretam um aumento no uso dos pesticidas, e têm efeitos no solo e água, com a contaminação e diminuição da agrobiodiversidade. A produção de uma agricultura eficiente acabou por se tornar uma agricultura baseada na alta produtividade e no lucro. Os transgênicos fazem parte de um sistema agroindustrial, onde quem domina é o setor latifundiário, este que tenta esconder os reais estudos sobre a transgenia, temendo falência na produção e capital. Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que desobriga as empresas a utilizar o símbolo dos transgênicos, o que de alguma forma, deixa as pessoas mais alheias à informação. No entanto, do que foi estudado até hoje, as consequências que poderão existir a longo prazo são imprevisíveis, devido a ausência de conhecimento nesta área, para avaliar tal risco. Dessa forma, com a falta de referencia e segurança sobre o consumo dos alimentos geneticamente modificados é necessária a intervenção do Estado, com verba para estudos e desenvolvimento nesse meio. Deve ser garantido ao consumidor o acesso ao conhecimento sobre tais produtos, junto da rotulagem, que deve se manter para caber ao indivíduo escolher o consumo, ou não. Por fim, resta-nos exigir explicações para assegurar a qualidade de vida, com a preservação do meio ambiente, e evitando riscos às futuras gerações.