Atualmente a engenharia genética proporciona estudos voltado para a modificação em alimentos com o intuito de obter um produto mais resistente e, consequentemente, com melhores condições de comercializá-lo em larga escala. Ocorre que alguns críticos procuram apenas dar ênfase aos possíveis efeitos negativos causados por essas experiências, deixando de enxergar os benefícios que essa nova tecnologia pode trazer à humanidade. Observa-se que a maior parte das grandes invenções traz alguma consequência negativa como, por exemplo, em relação à invenção do antibiótico. É sabido que esse medicamento proporcionou maior longevidade à vida dos seres já que consegue eliminar bactérias que antes poderiam até causar a morte prematura de um indivíduo. Entretanto, a consequência negativa é a de que, pelo seu uso excessivo, as bactérias tornaram-se cada vez mais resistentes, gerando as “super bactérias”. Seguindo ainda esse raciocínio, frisa-se também que a invenção do automóvel foi um avanço que colaborou com o problema de locomoção; entretanto, trouxe também algumas consequências negativas para a saúde como, por exemplo, problemas pulmonares e o estresse decorrente dos congestionamentos. Portanto, não há que se sobressaltar apenas os danos causados pelos avanços tecnológicos. O que o homem sensato deve enxergar é se os benefícios dessas descobertas superam os malefícios. Se a resposta for positiva, como é o caso dos alimentos transgênicos, deve-se sim garantir a sua execução em nome do progresso.