O Brasil é um país com uma enorme extensão territorial e com grandes variações climáticas, portanto, esse território é próprio para a agricultura sendo uma das principais bases da economia brasileira. Além disso, a produção de cana-de-açúcar foi precursora da pratica agrícola, passando pelo café e, hoje, é uma das maiores exportadoras de grãos, cereais, frutas, entre outros do mundo. Porém, para atender as necessidades de grandes mercados consumidores a utilização de alimentos transgênicos tornou-se cada vez mais ativa, todavia, não aponta as informações sobre os riscos para a saúde. O ser humano vem há milhares de anos aprimorando as práticas agrícolas para melhor e selecionando sempre as mais favoráveis sementes para plantar, e, foi através da biotecnologia que foi possível alterar as sementes para uma colheita vindoura melhor e mais rentável. A biotecnologia consiste em modificar o genoma das plantas utilizando o material genético de outra espécie, o objetivo é obter um produto resistente a pragas, herbicida e também para um aumento nutricional para o consumidor final. Entretanto, a falta de informação sobre os transgênicos provoca certa cautela em consumir alimentos geneticamente modificados, assim, as pessoas optam pelos orgânicos que são livres de quaisquer agentes artificiais e considerado o mais saudável. Essa escassez de informação deve-se as grandes empresas que tentam em esconder ao máximo estudos realizados sobre biotecnologia e alimentos transgênicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a FAO, afirmam não haver estudos que comprovem os malefícios a saúde e ao meio-ambiente, mas, não se sabe o que o uso desses produtos a longo prazo pode causar. Além disso, a utilização da transgenia em demasia pode causar perda de variabilidade genética e eliminando espécimes naturais do meio-ambiente. Dessa forma, alimentos transgênicos devem conter em seus rótulos a porcentagem que os compõem e fiscalizados pelos órgãos responsáveis. O Governo Federal deve patrocinar estudos oficiais e mais aprofundados sobre os impactos causados na saúde e o no meio ambiente e que apresentam resultados e esclarecimentos a população sem estarem ligados a grupos políticos com interesses econômicos. Igualmente, a sociedade deve buscar informações sobre os procedimentos feitos e estudos que já foram realizados, assim, optando se o consumo lhe convém ou não.