O efeito sobre o que possa ocorrer na biodiversidade do Brasil a um longo prazo é um dos dilemas da sociedade contemporânea, devido a introdução dos organismos geneticamente modificados. Pois, a desconfiança dos brasileiros e os possíveis desequilíbrios nos ecossistemas incluindo ameaça à saúde humana, são representações da decorrência dessa tecnologia na sociedade. E isso se deve a introdução desses organismos nos setores da agropecuária, indústria, na área da medicina e ao jogo de marketing de algumas empresas e indústrias em venderem esses produtos sem o símbolo de alimento transgênico. Por serem produzidos em laboratórios, existe uma grande chance em aumentarem a produção de alimentos, pois podem resistirem às pragas e serem selecionados artificialmente, fornecendo fontes nutricionais mais baratas à população brasileira. Dessa forma devido à grande extensão de terras produtivas e diversos recursos naturais, o Brasil ocupa hoje o segundo lugar em cultivar os transgênicos mundialmente. Com isso, pode ser um avanço no quesito em minimizar os problemas relativos à desnutrição e a produção de menos quantidades de agro defensivos, água, máquinas agrícolas, minimizando assim os efeitos negativos dessa produção ao meio ambiente; além disso, as forragens geneticamente modificas podem reduzir as emissões de gás metano pelo rebanho bovino, hidrocarboneto esse responsável pelo efeito estufa. No entanto, a utilização desse organismo no ambiente biótico e abiótico ainda necessita de mais estudos. Pois os cientistas ainda não concluirão seus estudos sobre seu efeito a longo prazo. Ademais, muitas empresas multinacionais aproveitam à falta de conhecimento de alguns consumidores para omitirem que o produto à venda é modificado, quando tem o símbolo é pequeno desviado dos olhares da população pela grande letra e propaganda da logomarca do item. Isso é um desrespeito ao código do consumidor, porque além da falta de informação sobre o produto, essas empresas podem colocar a vida dos clientes em risco, podendo apresentarem alergias, rejeições do alimento pelas células e um possível câncer. Pois cada indivíduo tem uma resposta a um fator externo e metabolismo diferente. Fica evidente, portanto, a necessidade de mais investimentos e incentivos em pesquisas em prol de um melhor esclarecimento sobre o manuseio e os efeitos desses organismos modificados. Para isso, a ação conjunta do governo, universidades, empresas e a mídia em abordarem com mais cautela esse tema antes de lançarem essa tecnologia nos diversos setores da sociedade. Incluindo também a população nessa discussão, por meio de palestras nas escolas e comunidades, propagandas nos rádios, televisões, redes sociais e programas nesses meios sobre os pontos positivos e negativos dessa tecnologia. Além do que, as empresas produzirem embalagens com símbolos dos produtos transgênicos maiores, tornando os cidadãos brasileiros livres para escolherem se vão consumi-los ou não.