Muito se discute atualmente acerca dos limites que devem ser impostos à comercialização de produtos transgênicos no Brasil – sobretudo em relação à informação cedida à sociedade. Com o advento do meio técnico cientifico informacional e com a criação de organismos modificados geneticamente, foram encontradas formas de dar resistências as sementes no combate a pragas e agrotóxicos. No entanto, faz-se necessária uma cautelosa discussão a fim de tornar tal realidade benéfica para a sociedade. Um aspecto a ser considerado remete à evolução tecnológica vivenciada nas ultimas décadas. A engenharia genética trouxe uma maneira de modificar da maneira precisa informações genéticas nas sementes que beneficiam a produção agrícola. Porém, os efeitos ainda estão sendo testados, pois não se sabe ainda a real consequência á longo prazo, tornando assim os seres humanos – consumidores – reais cobaias. Do mesmo modo, o impasse entre as empresas e indústrias que cultivam os transgênicos fomenta ainda mais essa pertinente discussão. No Brasil, vigoram os acordos impostos pela comissão de técnica nacional de biossegurança sobre a real liberação desses organismos, mas a omissão de informação acaba sendo um impasse quanto ao direito do consumidor. É de grande importância expor com clareza as informações no rotulo, para que o consumidor saiba o que de fato está consumindo. Fica evidente, portanto, que a problematização quanto ao acesso restrito à informação ainda é uma realidade que precisa ser modificada. Com o intuito de melhorar o exposto, as empresas em conjunto a instituições de ensino devem investir maciçamente em pesquisas detalhadas sobre os reais efeitos dos transgênicos perante ao ser humano. Além disso, órgãos como a vigilância sanitária devem garantir a precisão da informação no rotulo, esclarecer dúvidas por palestras e utilizar os veículos midiáticos como disseminador de informações. Dessa forma, a sociedade terá a opção de optar por aquilo que deseja consumir de maneira clara.