Polêmicos e muito rentáveis, os transgênicos tomaram conta de quase todo o mundo, principalmente em forma de alimento. Durante o séc XX ocorreu a revolução industrial dando extremo aval a biotecnologia na produção de alimentos em maior escala. Os países desenvolvidos venderam seus grãos aos subdesenvolvidos em especial, sementes nas quais resistiam a altos teores de agrotóxicos, além da modificação genética. Isso ocasionou extrema discussão entre os cidadãos de todo o mundo, então grande parte dos países optaram por criar leis que obrigassem as empresas a colocarem selos demonstrando que são transgênicos, o que não ocorreu no Brasil. As sementes modificadas chegaram ao Brasil especialmente em grãos de milho e soja, sendo produzidos em larga escala. Como já citado, diferente dos outros países o Brasil não criou nenhuma lei para colocação de rótulos nas embalagens de produtos transgênicos, uma grande falta de acesso a informação da população, que muitas vezes não sabe se está ingerindo ou não os geneticamente modificados. Estes alimentos não foram testados devidamente antes de serem lançados ao mercado, ou seja, o mundo foi a cobaia. A preferência por alimentos que não são transgênicos e não levam agrotóxicos, ditos orgânicos, é compreensível na medida que a dosagem de agrotóxicos é altíssima comparada a de outros países e não existem prova concretas quanto a sua toxidade. Como não há estudos comprovados sobre os malefícios dos modificados, pouco se fez até agora. Não há o por que da restrição de informação, o consumidor necessita saber o que está comprando. Temos de pressionar o governo afim de leis mais rígidas quanto a isso. A lei deve salientar que as empresas coloquem em sua embalagem um selo contendo informações sobre o uso de transgênicos. Para que funcione deve-se fiscalizar os produtos constantemente e implantar multas elevadas, pois se tratando de capital com certeza as empresas iriam repensar seus atos.