Os alimentos transgênicos, produzidos por grandes empresas de agronegócio como a multinacional Monsanto, provém do cruzamento genético entre espécies, A grande desinformação a respeito dos mesmos motiva as empresas a não colocarem informações nos rótulos sobre a transgenia de seus produtos , o que se configura, em linguagem popular, como "dar um tiro no próprio pé". Nenhum dano de consumo dos transgênicos o organismo humano foi ainda comprovado cientificamente. Embora muitas organizações ambientais façam a transgenia parecer esdrúxula e danosa, a finalidade do cruzamento genético é aumentar a resistência a insetos que prejudicam a qualidade dos produtos, reduzindo assim o uso dos agrotóxicos - estes sim perigosos e responsáveis pela poluição do solo, rios, lagos e lençóis freáticos. Apresentando-se como solução à poluição, um dos entraves da produção e comercialização dos transgênicos é a prática das empresas privadas de patentear o alimento produzido. Sendo um benefício que poderia alcançar parcelas maiores da população, a transgenia não deveria servir apenas ao lucro de empresas já financeiramente muito poderosas. Contra esse lucro massivo é que as organizações ambientais como o Greenpeace se revoltam, conduzindo a população a informações falaciosas sobre o produto. Desta forma, as empresas que não colocam em seus rótulos a informação sobre transgenia, não conseguem desenvolver uma comunicação esclarecedora a respeito dos benefícios de seus produtos. Tendo em vista a eficácia dos transgênicos e a desinformação referente a estes, os professores em conjunto com nutricionistas na rede pública de educação podem promover debates sobre o tema. As empresas privadas, por sua vez, devem se conscientizar sobre a importância da comunicação e os governos devem buscar, via empresas estatais, o desenvolvimento de transgênicos para uso em larga escala.