Cogita-se, com muita frequência, os avanços e limites dos chamados alimentos transgênicos- plantas biomodificadas para um melhoramento genético- , ou seja, resistentes as intempéries do ambiente. No entanto, é inegável que com o advento desta técnica agrícola conseguiu-se um aumento exponencial na produtividade e assim a amenização da fome no mundo. Por isso, essa superprodução aliada a falta de informação fez surgir, muitas vezes equivocadas, teses acerca dos malefícios dos transmutados. É notório, no Brasil, a crescente do setor agrícola nas últimas décadas, em especial, no Centro-Oeste que, com o cultivo da soja, atraiu várias empresas de alta tecnologia rural para a região. Entre as últimas está a Monzanto a qual detém um império no setor de biotransgênia, com sementes avaliadas em mais de cinco milhões de reais. Sendo assim, a alta produtividade e retorno lucrativo dos grãos induzem muitos latifundiários a optarem pela nova tecnologia. Em somatório, deve-se ressaltar a carência de estudos sobre os efeitos desses produtos à longo prazo. Tal fato proporciona uma massificação da “cultura orgânica utópica” que repudia qualquer modificação genética no alimento que ingere. Ironicamente, na atualidade, ser parte desse padrão de consumo é uma tarefa árdua, pois, indiretamente, alimentos como o leite e derivados, enlatados e comidas congeladas são provenientes do cultivo com transgenia. Em suma, condizente aos pressupostos analisados, faz-se necessário a realização de campanhas em meios midiáticos como o intuito de informar as vantagens do cultivo transgênico na sociedade brasileira: apresentação de gráficos de produtividade e como isso ajuda na renda da população. Esta campanha deveria ser financiada tanto pelo governo como pelos produtores os quais são os maiores afetados pela imagem do produto que vendem.