Em muitos relacionamentos existe um sentimento de posse e controle sobre o parceiro. Isso acontece devido a uma cultura machista, que vê a mulher como um objeto. Esse sentimento, que configura abuso, é aprendido pelas crianças socialmente. Além do mais, há uma certa naturalização de alguns comportamentos abusivos, e uma visão de que a violência é apenas física. Com isso, a quantidade dessas relações, não retrocede. É notório que, determinadas atitudes impróprias são tidas como normais. Isso ocorre, por exemplo, quando o parceiro controla a vida do outro. Esse controle pode ser: dos lugares frequentados, dos amigos que se pode ter, e das atividades, que podem ou não ser realizadas. Essas atitudes são vistas como naturais, pois o abusador tende a justificá-las, e o abusado, a entendê-las. Aquele, diz que faz isso por amor, logo, esse, compreende que é uma forma de proteção e carinho. Dessa maneira, se inicia um abuso de modo silencioso. Esse controle e o desejo de posse, muitas vezes, é transmitido para as crianças. Isso porque, em seu meio social, presenciam discussões entre os pais , por causa de ciúmes. Nesses desentendimentos observam xingamentos, ameaças e desmoralização, do pai para com a mãe. Assim, essa cultura machista, que naturaliza a mulher ser submissa ao homem, é aprendida pelos pequenos. Desse modo, eles, provavelmente, se tornarão adultos manipuladores e possessivos. Sendo assim, para diminuir os problemas que foram citados, o Poder Legislativo irá redigir uma lei em parceria com o Ministério da Educação(MEC). Nessa lei, deve constar que em todas as escolas, públicas e privadas, do ensino fundamental ao médio, os alunos irão receber aulas, uma vez por mês, sobre violência física e emocional, presente nos namoros e casamentos. Essas aulas terão como principal objetivo, destacar que, a violência não é apenas física, mas também moral e emocional. Além disso, haverá o intuito de desfazer noções machistas. Essa matéria será ministrada, por um professor de qualquer disciplina, dado que o conteúdo será predeterminado pelo MEC. Diante disso, os estudantes que tenham más influências , saberão distinguir o certo do errado. Dessa forma, em longo prazo, os estudantes de hoje, serão adultos mais éticos amanhã.