Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 13/11/2018

Na novela brasileira “Do outro lado do paraíso”, transmitida na emissora “Rede Globo”, foi-se retratado a vida fictícia da personagem principal “Clara”, a qual, depois de casada, teve que lidar com desejo de posse e controle que seu parceiro tinha por ela. Todavia, fora das telas essa realidade não é incomum ao território nacional, dado que os relacionamentos abusivos no Brasil ainda é um desafio no país. Esse cenário caótico ocorre, sobretudo, em virtude da cultura machista e da negligência Governamental, os quais contribuem para continuidade dessa problemática. Primordialmente, é vital ressaltar que, como defendido pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, os indivíduos tende a internalizar costume comum no seu corpo social. Logo, é perceptível que a população “naturalizou” uma cultura patriarcal, na qual o homem deve exerce domínio sobre sua esposa ou namorada, o que leva muitos a objetificar as mulheres. Na prática, isso pode ser percebido no pensamento arcaico de que as mulheres não podem ser independentes financeiramente, posto que “devem” sempre estar abaixo do homem e não ao seu lado. Por consequência, diversos indivíduas submetem seus parceiros e ex-parceiros a situações de extrema violência verbal física e psicológica, uma vez que não suportam a ideia de não poder manipulá-los. Ademais, a falta mediadas governamentais contra esse problema no país contribui para a permanência dessa realidade. Isso ocorre, pois o Estado carece de projetos que ajudem o povo a identificar essas situações e de punições mais rígidas em relação à violência e manipulação psicológica nos relacionamentos. Portanto, nota-se que esse descaso Federal vai contra a constituição, posto que de acordo com a carta magna do Brasil, promulgada em 1988, é dever do Governo assegurar o direito universal a liberdade e educação. Com isso, muitos sujeitos são privados de suas garantias básicos como uma vida digna e, deste modo, deixam de exercer plenamente sua cidadania e se sentirem abandonados pelos lideres do território nacional. Diante dos fatos supracitados, medidas são necessárias para resolver o impasse. Por conseguinte, é plausível que o Ministério da Educação, por meio da mídia, realize projetos educativos, o primeiro promovendo palestras, oficinas e debates em sala de aula sobre como combater o machismo e o segundo, por intermédio de seu poder de influencia e comunicação, divulgue e difunda essa iniciativa nas redes sociais. Outrossim, urge ao Poder Legislativo fazer uma emenda constitucional que puna severamente tais crimes utilizando multas com maior peso financeiramente e prisões mais prolongadas. Além disso, é cabível que as ONG´s junto a sociedade organizem passeatas contra os relacionamentos abusivos intensificando, assim, as demais propostas.